As "vibrações" de Nástio Mosquito chegam ao São Jorge

O artista angolano apresenta-se ao lado do projeto O Moço Árabe no Festival Rotas & Rituais. Em agosto volta à Bienal de Veneza
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Nástio Mosquito sobe esta noite, às 21.30, ao palco do cinema São Jorge, em Lisboa, ao lado de O Moço Árabe, um projeto novo com assinatura do Primitive Reason Guillermo de Llera, com quem já trabalhou no passado, e Abel Beja, na 8.ª edição do Festival Rotas & Rituais, dedicado aos 40 anos das independências dos países africanos.

"Que tal vocês se encontrarem e trocarem umas vibrações?". A proposta partiu de Nuno Saraiva, da agência de músicos La Maquina, que representa o artista em Portugal. "Trocámos temas e impressões de como queríamos fazer as coisas por e-mail. Há uma sintonia boa, vamos fazer uma jam construída", explica Nástio ao DN, horas antes desse encontro ao vivo e a cores com os músicos, ontem.

É o primeiro concerto do músico em Lisboa este ano. O álbum Se Eu Fosse Angolano foi lançado em agosto do ano passado, o primeiro concerto encheu o Lux e tinha voltado em dezembro para uma apresentação no Espaço Espelho de Água, em Belém.

Artista plástico e performer, Nástio mostra o seu trabalho até 16 de junho do outro lado do Atlântico, no Instituto Cervantes, no Rio de Janeiro, fruto da colaboração com o artista espanhol Vic Pereiró. O disco também está a ser distribuído no Brasil e já tinha estado na Bienal de São Paulo. "Os brasileiros consomem muito, também porque se faz lá, e ter oportunidade de estar exposto nesse mercado, para essas pessoas, é sempre uma coisa positiva. É mais um passo."

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